Voto, liberdade e consciência

No próximo domingo vamos exercer o nosso maior direito como cidadãos: o voto. Está em nossas mãos a escolha dos próximos governantes e a composição dos parlamentos, aqui no Rio Grande e em Brasília. De nada adianta erguemos nossa voz, com amplo espaço para o debate — na defesa da classe produtiva, do desenvolvimento e da sociedade — se não confirmamos nossos valores nas urnas. Temos diante de nós, eleitores, uma grande responsabilidade.

O próximo governador dos gaúchos terá muitos desafios, especialmente o equilíbrio das contas públicas — ponto que vimos evoluir nos últimos dois governos. Somente assim vamos manter a salvo a capacidade de investimento em áreas prioritárias, como saúde, segurança e educação, sem deixar de lado a infraestrutura, que contribui com nossa competitividade. Aliás, um dos grandes gargalos para sermos um Estado mais próspero e competitivo está justamente na educação, área que carece de políticas públicas e de mais investimentos. 

Assim como no Rio Grande, em Brasília também é preciso dar continuidade às reformas, tão necessárias para a recuperação do país, especialmente as Reformas Administrativa, tributária e Política. As desigualdades devem ser enfrentadas com estratégias que mirem o longo prazo, valorizando as potencialidades regionais. E o Brasil também tem muito a ganhar com o incremento da inovação. Temos capital humano e tecnológico em um setor forte e estruturado, que pode alavancar negócios e abrir novas oportunidades.

Em tempos de eleições, é preciso exaltar a liberdade. Nossa maior virtude é sermos livres para empreender, para nos manifestarmos, para defendermos nossas ideias, nossas posições. Querer o bem comum é uma bandeira que temos orgulho de levantar. Temos consciência de que trabalhar por um amanhã mais justo passa pelo fortalecimento de uma cadeia produtiva, que movimenta a economia e reflete no bem estar social. Não é hora de regredir. O voto é um direito, para avançar.

* Presidente da Federasul