Animais eternizados

Animais eternizados

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Monumentos em homenagem a animais podem ser encontrados em várias partes do mundo, incluindo o Brasil. Muitos deles honram os animais que lutaram ao lado de humanos dentro e fora de trincheiras, enquanto outros homenageiam a bondade que os animais demonstraram para com os seus. Alguns são erguidos em memória de animais que ficaram tão famosos que se tornaram símbolos de sua cidade durante algum tempo. Abaixo alguns exemplos!


Catatau, em Florianópolis (Brasil)O cão Catatau é homenageado no Projeto 12:30, que acontece todas as quartas-feiras na Concha Acústica da UFSC. Catatau, que durante 12 anos residiu e participou das atividades culturais, sociais e políticas realizadas no Campus da UFSC, na Trindade, morreu em julho de 2009 por suspeita de maus-tratos. Querido por todos, era considerado mais que um mascote. Era símbolo de liderança, companheirismo e luta. Catatau agora se encontra eternizado no Campus da UFSC por meio de uma placa, instalada  junto ao monumento “Pira da Resistência”. A placa é uma criação do artista plástico Adlei Pereira (Gringo), que conseguiu transmitir todo o seu carinho e respeito pelo cão.

Chizhik-Pyzhik, em São Petersburgo (Rússia)O minúsculo pássaro de bronze sentado sobre uma ponte é provavelmente o menor monumento do mundo. Foi colocado em tributo a um grupo de estudantes locais que usavam uniformes com cores semelhantes à plumagem do pássaro. Visitantes fazem pedidos e tentam acertar o local com moedas, acreditando que isso lhes dará sorte.

Trim, em Sydney (Austrália)O gato Trim seguia lealmente o seu tutor Matthew Flinders em suas viagens pela Austrália, nas quais ele documentava a flora do continente. Conta-se que o gato foi morto e comido por habitantes das ilhas Mauritius após Flinders ter sido preso por acusação de espionagem. A memória de Trim está imortalizada em Sydney.

Greyfriar"s Bobby, em Edimburgo (Escócia)Segundo história popular na Escócia, o cão Greyfriar’s Bobby manteve vigília sobre o túmulo do seu tutor por 14 anos. Foi tema de um filme em 1961.

Patos, em Boston (EUA)O livro infantil Make Way for Ducklings (1941), de Robert McCloskey, é "febre" em Massachusetts e está imortalizado por um pequeno monumento em Boston.

Puppy, em Toowoomba (Austrália)O cão “Puppy” ficou conhecido por acompanhar a Banda de Toowoomba durante desfiles locais, por muitos anos. Após a sua morte, ele recebeu o pequeno monumento no parque da cidade.

Bebedouro de cavalos, em Malvern (Inglaterra)O monumento imita um bebedouro de cavalos e ao mesmo tempo se parece com uma lápide de uma sepultura. Foi erguido em memória dos cavalos que morreram durante a Guerra dos Boeres, na África do Sul.

Cão sem teto, em Tyumen (Rússia)O triste cão não é apenas um monumento. Ele também recebe dinheiro para ajudar cães abandonados.

Balto, no Central Park de Nova Iorque (EUA)Balto foi um cão rafeiro, metade husky siberiano, metade lobo, conhecido por sua astúcia. Nascido em 1919, vivia no Alasca. Em 1925 houve uma epidemia de difteria em Nome que se alastrou entre as crianças da cidade. Por causa das tempestades de neve, que bloquearam todos os meios de comunicação, era impossível a chegada de medicamentos. A única solução para obter os remédios seria a utilização de um trenó puxado por uma matilha de cães liderado por Balto. O condutor Gunnar Kaasen percorreu 1600 km para chegar a Nenana e voltar com as antitoxinas. Balto morreu no dia 14 de Março de 1933. Uma estátua de Balto foi erguida em Nova Iorque para homenagear todos os cães que participaram da corrida. Em 1995, a Universal Pictures lançou um filme de animação chamado "Balto", inspirado nos acontecimentos de 1925. O filme ainda ganhou duas continuações: "Balto 2: Uma Aventura na Terra do Gelo", e "Balto 3: Nas Asas do Destino", que não são baseados em acontecimentos verídicos, e que saíram apenas em vídeo.

Hachiko, Tóquio (Japão)O cão fiel Hachiko, da raça Akita, foi eternizado no bairro de Shibuya,  na cidade de Tóquio. O cão foi protagonista de uma linda  história de lealdade, fidelidade e incondicional amor de um cão para com seu dono. Diga-se, de passagem, que a comovente história do Chu-ken Hachiko (o cachorro fiel Hachiko) rendeu um livro e um filme chamado “A História de Hachiko”, mas, sobretudo, colaborou sobremaneira para que a reputação da raça se tornasse conhecida e famosa em todo o mundo, além de impulsionar um apaixonado movimento de restauração e preservação da raça Akita em seu país de origem, o Japão.

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