"Ele é tudo na minha vida"

"Ele é tudo na minha vida"

publicidade

O mascote do coveiro Luiz da Silva acorda cedo para acompanhá-lo ao trabalho, no Cemitério de Nova Descoberta, em Natal. Há seis anos, a dupla chama atenção pela cumplicidade e alegria. A rotina do cão Belo começa às 5h. Ele acordo quando Silva deixa a residência em sua motocicleta. Alguns minutos depois começa a corrida matinal rumo ao cemitério, sempre pelo mesmo caminho. Silva adotou Belo depois de encontrá-lo junto às sepulturas, onde foi abandonado com uma das patas fraturadas.  “Cuidei dele e depois ele começou a me seguir. Foi um presente. Em 2006, perdi minha mãe e meu irmão. Estava me sentindo triste e solitário. Foi ele quem me ajudou a superar", revela.
O zelador do cemitério, Severino Silva, afirma que Belo é um parceiro dócil, carinhoso e obediente. Quando o "dono de estimação" suspende as atividades para o almoço, o peludo fica imóvel, zelando pelas ferramentas de trabalho do tutor e dos demais coveiros. Em seis anos, eles somente se separaram quando o coveiro fraturou uma perna e precisou ficar hospitalizado. Belo não suportou a saudade e ficou doente. Preocupados, os vizinhos levaram o cão para visitar o dono. E logo ele ficou curado.  “Considero ele um filho. Ele é tudo na minha vida”, confidencia.

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895