Haatchi: um cão terapêutico

Haatchi: um cão terapêutico

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Um menino do Reino Unido, que sofre de uma doença rara, vem conseguindo melhorar desde que iniciou uma amizade inseparável com um cão de três patas. Antes de conhecer o peludo, Owen Howkins, de sete anos, não gostava de frequentar espaços públicos em Basingstoke, Hampshire, onde reside. Ele também evitava contatos com outras pessoas. A timidez era decorrente de uma desordem genética, que o impedia de ser igual às crianças de sua idade. Owen sofre de Schwartz-Jampel - músculos ficam permanentemente tensos.
A vida garoto começou a mudar quando os pais ficam compadecidos com a triste história de um cachorro abandonado. Haatchi tem dois anos e há dez meses foi amarrado e deixado em uma linha de trem. O peludo acabou atropelado e, por conta disso, perdeu uma das patas e o rabo. Penalizada com a história, o casal resolveu adotá-lo já que, assim como o filho, teve um início de vida conturbado. A ligação entre o menino e o cão foi imediata e a melhora de Owen é evidente.
Desde que Haatchi entrou em sua vida, o garoto está falante, sai para levar o cachorro para passear e adora contar as travessuras do peludo para a vizinhança. “Owen costumava ter medo de estranhos, mas agora quer falar com todos sobre Haatchi e sai para mostrar o cão. A diferença que percebemos nele não pode ser colocada em palavras”, disse Will, pai do garoto, ao “Daily Mail”.
O amor e a cumplicidade dos dois vai render um prêmio a Haatchi. Pelo impacto positivo na vida de Owen, o cachorro receberá, na próxima semana, honrarias do Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal, na Câmara de Londres. “Quando ouvimos a incrível história de sobrevivência de Haatchi e a relação especial dele com Owen, decidimos que ele precisaria ser homenageado no prêmio deste ano”, explicouo diretor da premiação, Robbie Marsland, diretor da premiação. Além do prêmio, Haatchi também completou um curso de 15 meses, que o habilita a ser um “animal terapêutico”. Em breve visitará pessoas que, como ele, sofreram amputações e crianças doentes em estado terminal.

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