Confira a avaliação do novo Fiat Mobi

Confira a avaliação do novo Fiat Mobi

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Fiat / Divulgação / CP Fiat / Divulgação / CP


 

O novo Fiat Mobi "esquentou o motorzinho", esquentou, mas não decolou: as vendas previstas pela marca, de mais de sete mil unidades mensais a partir do lançamento em abril, não aconteceram. Durante o ano base, o veículo não passou das 2.500 mil unidades vendidas mensalmente. Pouco para sustentá-lo no mercado. Como o Up da concorrente Volkswagen, o Mobi reflete a dificuldade do brasileiro em lidar com carros "subcompactos", aqueles que em geral param em 3.5 metros de comprimento. Ambos têm em torno de 3m60cm. São pequenos por fora e, por fora, o espaço é ideal para duas pessoas, o que incomoda a família brasileira que quer passear no final de semana.

Nas periferias é comum ver carros velhos transportando oito pessoas ou mais no habitáculo. E achar espaço para tanta gente em habitáculos restritos como os antigos e velhos modelos do Uno e do Gol não é um mistério: é o resultado do descaso de como é tratado o tema fundamental da segurança no trânsito no Brasil.

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Fiat / Divulgação / CP Fiat / Divulgação / CP


Neste veículo, as curvas abertas ou fechadas podem ser "tomadas" sem sustos. Mas não convém torná-las velozes, já que qualquer curva é sempre um desafio, que pode ou não ser vencido, o que pode não depender da habilidade do motorista. O Mobi pode finalmente deixar o showroom para conhecer a rua, a árvore, o cachorro que late e atravessa a rua, gente que respeita a faixa de segurança, as avenidas e a vida frenética da grande cidade. O "Mobinho" só via esta realidade pela ampla vitrine do showroom. Coitadinho.

Por Renato Rossi

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