Criatividade e superação

Criatividade e superação

Marcas como a Renault buscam alternativas para enfrentar as adversidades

Renato Rossi

publicidade

O medo ao futuro permeia as relações humanas e comerciais nestes tempos obscuros. O novo CEO do Grupo Volkswagen Oliver Blume, contava com o preço de 82 dólares por ação para o bloco da Porsche, avaliado em 19 bilhões de euros, vendidas na Bolsa de Frankfurt. No primeiro dia as ações atingiram seu valor máximo, mas bastou mais um comentário “atômico” para que o valor das ações caísse a menos de 80 euros, poucos dias depois. Afinal ninguém vai comprar ações da Porsche às vésperas do “fim dom mundo”.

Na quarta-feira o CEO do Grupo Renault, Luca de Meo, afirmou na conferência sobre temas econômicos promovida pelo jornal Il Sole 24 Ore, na Itália, que o mundo tem medo de uma forte recessão, que pode acontecer nos próximos meses. “Este será nosso próximo desafio”, citou. Um executivo à frente de empresa global tem informações privilegiadas que o cidadão comum não possui. Mas Meo acredita que a Renault já provou ser resiliente e criativa diante das adversidades. “Então podemos superar mais um período recessivo.” A Renault não se salvou do desastre financeiro na Rússia, quando teve fábricas confiscadas e bilhões de dólares em prejuízo. O déspota cruel arrasou a marca francesa que lucrava mais de 6 bilhões de dólares anualmente vendendo no mercado russo. 

Ainda nesta semana, John Elkann foi no sentido contrário ao ignorar a crise. Ele declarou que a crise energética assola a Europa como um fator positivo, que estimula a criatividade humana e industrial. O executivo é o CEO da Holding Exor que supervisiona as 14 marcas do Grupo Stellantis. Elkann salientou que a Exor investiu 1 bilhão de euros em 70 startups, com soluções tecnológicas inovadoras na área da energia renovável.

 


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895