Decisão histórica para a indústria do automóvel

Decisão histórica para a indústria do automóvel

Países emergentes não podem ficar fora da batalha contra a poluição

Renato Rossi

Mercedes está entre as lideranças europeias na eletrificação

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Éuma decisão histórica e um passo fundamental para que o mundo dê um basta no uso dos combustíveis fosseis. Esta queima é parte fundamental do aquecimento global, catalizadora de tantas calamidades climáticas. Foi aprovada pelo Parlamento Europeu a lei que desativa gradativamente a produção de veículos movidos a diesel e gasolina.
Esta determina que, em 2035, as montadoras devem cortar em 100% as emissões de dióxido e monóxido de carbono, vetando novos modelos movidos a combustível fóssil em todos os 27 países que pertencem à Comunidade Europeia.

A lei ainda determina que já em 2030 os veículos “fósseis” reduzam os níveis de emissões de dióxido e monóxido de carbono em 50% . A atual legislação determinava redução de 37%. As montadoras sabem, que num plano global, não há retrocessos, como o Parlamento Europeu não concorda mais com postergações do banimento dos motores a combustível fóssil. Não há mais tempo a perder.

Como o mundo vai muito além da Comunidade Europeia, esperamos atitudes e iniciativas positivas de países fora do bloco. Num esforço Global de contenção que visa um futuro aniquilamento do aquecimento global. O negociador da proposta, holandês Jan Huitema, lembrou que na medida em que carros a combustão são desativados, isto significa um poderoso estímulo ao uso do carro elétrico, que terá maior escala de produção, o que permitirá a redução radical nos preços aos consumidores. Mas adoção do carro elétrico também dependera de políticas consistentes de eletromobilidade, numa escala global. E países emergentes não podem ficar fora da batalha contra a poluição que destrói o Planeta.


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