Mercedes EQA é o futuro elétrico já disponível
SUV irmã do GLA tradicional a combustão se destaca no conforto de rodagem e no forte torque do seu propulsor de 190 hps
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A Mercedes Benz segue como marca Premium mais desejada do mundo, graças à sua “lendária” qualidade adaptada aos ovos tempos. A gigante alemã se eletrifica rapidamente e quer chegar a 2026 com 90% dos modelos elétricos. Sem abdicar os modelos a combustão, principalmente os “ultra velozes” da linha esportiva AMG. No showroom global da Mercedes Benz a sigla EQ que define os modelos elétricos é cada vez mais presente. Com modelos como o EQA 350 sendo comercializados pelos seus concessionários no Brasil.
Por dois dias o EQA 350, versão 100% elétrica do GLA, cedido pela Savarauto, esteve a disposição do Correio do Povo. Sem duvida um teste necessário para avaliar a eletricidade num modelo luxuoso para um publico de alto poder aquisitivo.
Num plano estético, GLA e EQA são idênticos SUVs de design arredondado e aerodinâmico. Mas nos detalhes se distanciam: a grade frontal é fechada no EQA e há um filete luminoso em fibra ótica que une os faróis dianteiros que estão mais afilados. O filete se ilumina ao abrir e fechar as portas e quando são ligados os faróis. O efeito é impactante. As rodas de 18 polegadas tem estilo único e são mais fechadas para ganho aerodinâmico.
Sob o capo dianteiro está o motor elétrico produzido pela alemã ZF, que rende o equivalente a 190 hps com forte torque de 375 nm. Durante o teste em cidade e rodovia o torque poderoso surgia já a 30 km/h e subia “linear”. O torque elétrico é sempre um “soco” que pode ser suave ou equivalente à “porrada” de lutador de MMA.
No teste foi utilizado o modo ecológico que visou ampliar a autonomia de 470 quilômetros. Suficiente para dois dias de utilização sem necessidade de recarga. O EQA pesa mais de duas toneladas e somente as baterias pesam 500 quilos. Isso modifica o centro de gravidade e as reações do EQA em curva são um pouco mais sensíveis em relação ao GLA, que em teste anterior deu um show de estabilidade. Mas não é instável o EQA, absolutamente. O ponto alto é seu conforto de marcha superior. Silêncio absoluto no habitáculo acentua este extremo conforto e acolhimento a bordo.
Depois de 380 quilômetros rodados e com um “resto” de energia nas baterias, a certeza de que trata-se de um dos melhores veículos elétricos do mundo. Quase esquecemos dos múltiplos equipamentos eletrônicos que monitoram em tempo real as funções do EQA. Da assistência a linha reta a radares que monitoram até 100 metros a frente, a frenagem de emergência e freios a disco nas quatro rodas de enorme eficiência.
GLA e EQA, o desafio do futuro da Mercedes
Em cinco dias CM rodou pelos 100 anos do motor a combustão e no tempo recente de presente e futuro do motor elétrico. Foram testados o Mercedes GLA o SUV de entrada da marca que continua na combustão e o mais ousado EQA, sua versão elétrica. Os testes foram cronologia reversa, na segunda feira com o EQA elétrico, Na quarta, foi testado o GLA com seu motor 1.3 turbo a gasolina e 163 hps. Qual a melhor solução para o ser humano e o planeta.
Continuar na dependência do petróleo ou entrar em definitivo numa nova era elétrica.
Não há uma superioridade do EQA elétrico em relação ao GLA a combustão na perfomance. Os dois tem base mecânica idêntica e repartem o mesmo design. Ambos tem ótima dirigiblidade e, são veículos extremamente competentes em seus fundamentos. Mas o EQA carrega 500 quilos de baterias, mais pesado, o que se reflete no comportamento e peso do volante. O GLA é mais leve e mais “sensível” em relação aos pavimentos. E transmite como o EQA uma grande dose de confiança em suas reações.
A Mercedes poderia prosseguir indefinidamente na produção de ótimos carros a combustão. Mas então não estimularia o uso do carro elétrico. Mas a corrente continua que move o carro elétrico tem que ser domada. Já que a força excessiva do torque elétrico pode levar a perda do controle direcional. Neste ultimo teste realizado após o teste do EQA o GLA mostrou tremenda competência dinâmica,. Assim mesmo, um humano ligado ao ecológico não coloca o GLA no futuro, apesar das suas qualidade.
Portanto elogiar a performance do Mercedes EQA faz bem ao futuro. Elogiar a performance do GLA que bebe petróleo é ter uma visão somente utilitarista.
