Renault Captur vem aí

Renault Captur vem aí

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Vem aí em fevereiro de 2017 o Renault Captur, o crossover de médio porte que promete apimentar ainda mais esta “feijoada” com ingredientes variados e qualidade diversa, em que se transformou o segmento de crossovers no Brasil. Onde ao lado da qualidade e tecnologia de um Mercedes GLE ou Jeep Compass, convive a precariedade dos crossovers chineses. Mas enquanto os chineses omitirem ao mundo que seus veículos são inseguros, estão vetados aqui no blog.

É necessário divulgar os resultados dos “testes de impacto” promovidos no pelo Global NCap numa escala global. Na América Latina quem promove os testes de impacto é o Latin NCap. Os “crash test” tendem a se intensificar nos mercados emergentes que lutam para reduzir o número de mortos e feridos em acidentes de trânsito e veículos inseguros repartem com a “falha humana”, a responsabilidade pelos mais de 60 mil mortos ao ano em acidentes de trânsito no Brasil. Se o carro é inseguro, a família morre a apenas 64 quilômetros horários, que é a velocidade adotada mundialmente nos “testes de impacto”. O veículo é arremessado contra um paredão de concreto em colisão de toda a frente ou “offset”. Se o habitáculo resta intacto após a colisão, isto significa que o veículo testado preservara vidas humanas numa situação real de colisão.

Captur com receita brasileira

O Captur “brasileiro” não deve estar muito distante na tecnologia em relação ao modelo lançado em 2013 na França como um “budget car”. A expressão define na Europa carros pequenos com motores em geral com cilindrada limitada que visam o prazer da condução, mas também a economia de combustível e gastos reduzidos na manutenção.

Na França, o Captur se situa entre o Clio, que é o “carro de entrada” que está na quarta geração e “empacou” no Brasil na primeira geração, e o crossover de maior porte Kadjar. O Captur lidera o segmento dos crossovers de entrada naquele mercado. A Renault fez algumas economias no projeto do Captur visando torná-lo mais acessível no custo.

A imprensa francesa louva a dirigibilidade do Captur que na versão europeia tem suspensão com barra de torsão na traseira e freios a tambor na traseira. O Captur inclui equipamentos mandatórios na Europa como o Programa Eletrônico de Estabilidade, seis air bags e três apoios para a cabeça no banco traseiro. O sistema de infoentretenimento “Media Nav” será mantido no Brasil.

Testado em 2013 nas ruas de Paris, o Captur mostrou um handling ou dirigibilidade de nível superior. É ágil mas manobras, graças às suspensões muito bem calibradas e ao rápido e preciso esterço do volante com a assistência elétrica. O motor que o equipava era um potente 1.2 com ampla faixa de torque que facilitava as constantes manobras evasivas no complicado e veloz transito parisiense. Um acerto, enfim, este Captur.

Por Renato Rossi

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