VW Golf: O que dá prazer

VW Golf: O que dá prazer

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VW / Divulgação / CP VW / Divulgação / CP


O Blog testou recentemente o Golf 1.0. Uma novidade para o mercado brasileiro na adoção de motor menos potente 1.0. Mas é moderno, cumpridor e visou a redução do preço final do Golf, tornando-o acessível no Brasil a um numero maior de consumidores. O motor escolhido é o já famoso EA111, que é um dos melhores motores que a Volkswagen apresentou no Brasil em décadas, tremendamente eficiente, com torque linear das baixas às altas rotações e com potência, que no Golf chega aos 125 hps. Este motor 1.0 dá conta do recado e sobra. Mas havia o temor de que este motor ficasse justo demais no Golf, um carro bem mais pesado do que o Up!, que estreou o EA111 no Brasil. Não é o caso: há potência de sobra que se adapta perfeitamente ao uso urbano ou rodoviário do Golf. E a sensação no uso diário do Golf é que continua muito disposto em todas as faixas de rotações. Mas é obvio que o motor turbinado produzido na Alemanha de 1400cm³ é bem mais forte. E equipa a versão um degrau acima do Golf 1.0 com sucesso.

É impressionante a capacidade de aceleração do 1.4 turbo com 140 hps. Ambos os Golfs são carros que inserem um grau acima em esportividade e dirigibilidade acima da média. Muito acima. E sempre foi assim desde o lançamento do Golf nos muito distantes anos 70. Já era um carro inovador, veloz e sedutor, encontrado no amplo estacionamento do Festival de Woodstock em 1970.

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Não é brincadeira: o Golf era um dos carros preferidos dos então jovens norte americanos nos anos 70. É provável que estes roqueiros vovôs continuem hoje de Golf na sua sétima geração, às vésperas da oitava geração, que deve ser lançada em setembro no Salão do Automóvel de Frankfurt. Foram mais de 500 quilômetros rodados com o Golf 1.0 que tem como principais características a extrema e fácil manobrabilidade em trânsito urbano, veloz e precisa conduta em rodovia e sempre o rodar vigoroso com muita segurança.

O Golf ganhou cinco estrelas nos testes de Impacto promovidos pelo Euro NCAP. Nos Estados Unidos, mais estrelas, já que ganhou cinco nos testes de impacto promovidos pela administração de segurança em rodovias nacionais e pelo Instituto de Segurança das Seguradoras. O Golf, esteja ele com motor 1.0, 1. 4 ou 2.0 turbo na versão esportiva GTi, é aquele carro que ate admite uma boa dose de Inteligência Artificial em sistemas como o controle de tração, programa eletrônico de estabilidade ou no completo sistema de infotenimento. Mas com certeza o vaidoso Golf não vai deixar o motorista no banco do carona quando for “autônomo”. A inteligência artificial ira sussurrar para motorista, “deixa de ser bobo, me dirige...”.

Por Renato Rossi

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