Festival Divina Comédia

Casa de Rock da Cidade Baixa comemora seus 14 anos com shows de dez bandas em dois domingos, 7 e 14 de janeiro

04/01/2024 | 0:00

Ana Lécia de Oliveira

Com um estilo versátil, se identificando como Metalhard, a banda Madame Chaos apresenta as faixas do EP "Ready to Fire" | Foto: Giovani Misturini / Divulgação / CP

Nos próximos domingos, dias 7 e 14 de janeiro, o Divina Comédia abre as portas a partir das 17h para receber todos os amigos que fazem parte da história do casarão do Rock, com entrada franca.

Para celebrar esses 14 anos de Rock e resiliência, foram chamadas 10 bandas, que integram a agenda do bar ao longo dos anos, para se apresentarem nos dois dias e comemorar a vida, o Rock, os amigos.

Bandas do dia 7:

18h - Madame Chaos

19h - Friday Lovers

20h - Hollowbride

21h - Supertrack

22h - Metal Gods

Grupos do dia 14:

18h - Tokyo Drive

19h - Glassyc

20h - Rock N’ Roll Train

21h - The Flanelas

22h- Riffmaker

O Divina Comédia

Em uma quinta-feira, dia 14 de janeiro de 2010, a ousada casa noturna Divina Comédia era inaugurada na rua da República, 649, no bairro boêmio Cidade Baixa, reduto do samba rock, MPB e brasilidades. No casarão com decoração dos anos 1960, o show de estreia foi do líder do TNT Charles Master. Nos meses e anos seguintes fizeram shows artistas e bandas consagradas como Rosa Tattooada, Alemão Ronaldo, Os Replicantes, Garotos da Rua Tributo com King Jim e Justin.

Mas a casa abriu as portas e o palco para muitas bandas lançarem seus trabalhos, desde estreantes e outras mais antigas. Como na atração do primeiro fim de semana, com a veterana Crossfire, cover e a primeira a tocar Rock pesado na Capital, e depois chegaram outras.

A casa também incentivou projetos solidários, como o Sarau Alice, evento mensal que há 9 anos fomenta a arte e a solidariedade, com apresentações de artistas variados como circenses e ou o músico Gelson Oliveira. Também criou o Blues Session, evento mensal que reunia os maiores nomes do Blues no Sul, como Solon Fishbone, Coié Lacerda, Fernando Noronha, entre tantos. Outro evento mensal foi Rock - Me, que por 8 anos foi comandado pela produtora e DJ Querlen Veleda, com a banda residente, que tinha todas as integrantes mulheres "Rock de Calcinha" e a cada edição convidava uma banda para dividir o palco, na grande maioria com mulheres, gays e trans.

A casa idealizada por Marcelo Cabral Correa, com proposta e decoração alusivas ao Rock’n’Roll e Pop Art, com shows ao vivo todas as noites, é uma realidade. Manteve-se firme ao gosto musical do proprietário e ampliou os horizontes, trazendo shows de todas as vertentes do Rock, Pop e variedades. Numa conta aproximada, chegou a mais de 1.000 bandas nestes 14 anos, entre autorais novas e veteranas, tributos, temáticas como noite de Blues ou de anos 1960, 1980, 1990, além das festas Góticas, Grunge, Hard Rock, Heavy Metal ou Classic Rock com DJs e bandas da Capital, de cidades de outros estados e países vizinhos.