Amanhã, Sempre Acaba

Amanhã, Sempre Acaba

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O tema é recorrente. A velha e conhecida viagem no tempo está de volta em "No Limite do Amanhã", longa de ação estrelado por Tom Cruise e Emily Blunt. Mas, justiça seja feita.  Volta de forma inteligente e, por vezes, muito inesperada. Alguns podem se enredar na trama que coloca o major Bill Cage (vivido por Cruise) de volta ao mesmo começo, quando a morte o encontra no front. Por isso a recomendação básica é ATENÇÃO. O longa dirigido por Doug Liman (mesmo diretor de “Identidade Bourne” e “Sr. E Sra. Smith”) traz Cruise no papel do oficial que nunca participou diretamente de um dia de combate quando é repentinamente destacado para uma missão suicida. Morto em alguns minutos, Cage agora se vê inexplicavelmente num túnel do tempo que o força a viver o mesmo combate brutal diversas vezes, lutando e morrendo de novo... e de novo. Mas a cada passagem Cage melhora e se torna capaz de envolver os adversários com uma habilidade maior, ao lado da guerreira das Forças Especiais Rita Vrataski (a linda Emily Blunt). E outra justiça seja feita, Cruise evolui também Passa de um marqueteiro babaca a um super agente no universo militar, com estratégia e coragem. Como se, saber do futuro e do regresso da morte, lhe conferisse as características necessárias para a transformação. E é assim que Cage e Rita assumem a luta contra os alienígenas, cada batalha repetida se torna uma oportunidade de encontrar a chave para aniquilar os invasores. Dentro do universo da Indústria Criativa, o filme está replicado ainda no jogo em 3D “Viva. Morra. Repita.”. Nele, o jogador controla o Bill Cage de Cruise, em uma batalha na praia contra os Mimics, grupo alienígena que invade a Terra. Liman dirige o filme a partir de um roteiro escrito por Dante W. Harper e Jez Butterworth e John-Henry Butterworth e Christopher McQuarrie, baseado na aclamada obra "All You Need Is Kill", de Hiroshi Sakurazaka. Erwin Stoff produz junto com Tom Lassally, Jason Hoffs, Gregory Jacobs e Jeffrey Silver.  Na telona, a trama é envolvente, os efeitos especiais estão presentes e, no 3D, a profundidade e intensidade dão conta da adrenalina que permeia a história. Os alienígenas são mescla dos famosos aliens, de Ridley Scott com os moluscos de filmes de terror. A diversão é garantida. A reflexão é opcional.

Marcos Santuario

 

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