Cavaleiro e sem medo
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Clint Eastwood havia anunciado que iria se aposentar como ator e se dedicaria ao cinema somente atrás das câmeras, como diretor ou produtor. Mas a parceria com um antigo amigo, o diretor Robert Lorenz, de “Curvas da Vida”, fez com que ele voltasse a atuar, talvez esta a última vez (realmente). O filme acompanha um olheiro de beisebol, Gus, vivido por Eastwood. Um colega (John Goodman) de longa data no time em que trabalham se preocupa com a saúde de Gus, que está perdendo a visão, e pede que a filha (Amy Adams) o acompanhe em um trabalho. O problema é que pai e filha não se entendem bem.
A princípio, a filha declina da ideia. Mas depois resolve ir até a cidade em que seu pai está. Ela acaba ajudando o pai, mesmo a contra gosto dele. Em meio a isso, a ruiva também conhece um ex-jogador que almeja se tornar narrador de esporte (Justin Timberlake, sempre charmoso), o que acrescenta ao filme um bem-vindo toque romântico.
O filme traz algumas cenas de atuação que até podem surpreender a quem acompanha a carreira de Eastwood desde o seu início, com os filmes de faroeste de Sergio Leone e os personagens durões de “O Cavaleiro Solitário” ou “Perseguidor Implacável”. Ele mantém a face empedernida, mas até chora no túmulo da esposa falecida e vez ou outra ensaia um sorriso.
A história pode desagradar um pouco ao público brasileiro por girar em torno de um esporte pouco apreciado por aqui, o beisebol. Mas, no aspecto emocional, o filme é interessante por trazer uma história de reconciliação. É uma bela crônica sobre o envelhecimento. Fala da importância da comunicação e da solidariedade. E deixa a mensagem de que a tecnologia ainda não pode suplantar a experiência humana em alguns setores (mensagem recentemente abordada também em "007 - Operação Skyfall").
A princípio, a filha declina da ideia. Mas depois resolve ir até a cidade em que seu pai está. Ela acaba ajudando o pai, mesmo a contra gosto dele. Em meio a isso, a ruiva também conhece um ex-jogador que almeja se tornar narrador de esporte (Justin Timberlake, sempre charmoso), o que acrescenta ao filme um bem-vindo toque romântico.
O filme traz algumas cenas de atuação que até podem surpreender a quem acompanha a carreira de Eastwood desde o seu início, com os filmes de faroeste de Sergio Leone e os personagens durões de “O Cavaleiro Solitário” ou “Perseguidor Implacável”. Ele mantém a face empedernida, mas até chora no túmulo da esposa falecida e vez ou outra ensaia um sorriso.
A história pode desagradar um pouco ao público brasileiro por girar em torno de um esporte pouco apreciado por aqui, o beisebol. Mas, no aspecto emocional, o filme é interessante por trazer uma história de reconciliação. É uma bela crônica sobre o envelhecimento. Fala da importância da comunicação e da solidariedade. E deixa a mensagem de que a tecnologia ainda não pode suplantar a experiência humana em alguns setores (mensagem recentemente abordada também em "007 - Operação Skyfall").
Por Adriana Androvandi