Corrupção protegida
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O filme de ação policial "Protegendo o Inimigo" se passa na Cidade do Cabo, África do Sul. O funcionário da CIA Matt Weston (Ryan Reynolds) trabalha nesta metrópole como zelador de um prédio vazio da CIA, apesar de ter treinamento para ser agente. Ele não vê a hora de entrar em campo. Mas sua função no momento é tediosa. Seu trabalho consiste apenas em tomar conta do local e observar as câmeras de segurança. Ele solicita ao seu chefe (Brendan Gleeson) para ser promovido, mas não é atendido. Dessa forma, sua rotina tranquila é partilhada com a namorada médica, que ignora sua verdadeira profissão.O enfado do jovem irá pelos ares quando um dos agentes mais procurados da CIA, Tobin Frost (Denzel Washington, em atuação convincente), que traiu a agência e vende informações sobre ela, é capturado. Ele é levado justamente para a sede cuidada por Weston para ser interrogado.
Frost é um criminoso marcado para morrer. Enquanto está preso na sede da CIA, o local é invadido por uma quadrilha fortemente armada. Depois de tiroteios no local, somente o oficial Weston sobrevive e fica responsável por proteger o preso. Ambos dão início a uma alucinada fuga para mudanças de esconderijo. Como Frost é um homem extremamente astuto, o novato se vê frente ao perigo de ser influenciado por seu hóspede, que coloca a CIA em descrédito.
Por outro lado, West percebe que alguém está querendo calar Frost de qualquer maneira. Em certo momento, West terá de contar somente com sua intuição para saber quem está certo ou errado. Este é um bom filme policial. Garante alguns sustos, oriundos de tiros disparados quando menos se espera. A direção de Daniel Espinosa se assemelha ao estilo de Tony Scott, outro cineasta que faz filmes de ação barra-pesada. Apesar de toda a correria, o cerne é ético: como enfrentar a corrupção de grupos.
Por Adriana Androvandi
