"Creed III"

"Creed III"

Terceiro filme da franquia encerra trajetória de Adonis "Donnie" Creed lutando contra seus fantasmas 

Chico Izidro

Michael B. Jordan dirige e interpreta o protagonista o terceiro longa da franquia iniciada em 2015

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Entre 1976 e 2006, houve a série de filmes “Rocky”, com Sylvester Stallone. E em 2015 surgiu a franquia Creed, com o pupilo do boxeador, vivido por Michael B. Jordan. Agora chega o terceiro longa da franquia “Creed III”, dirigido pelo próprio ator e com roteiro escrito pela dupla Keenan Coogler e Zach Baylin. A trama pretende encerrar por aqui a trajetória de Adonis Creed, o filho de Apolo, algoz e depois parceiro de Rocky nas obras oitentistas.
E "Creed III" começa com um flashback da adolescência de Donnie (Michael B. Jordan) e sua amizade com Dame Anderson (Jonathan Majors), uma jovem promessa do boxe que é mais como um irmão de Adonis. Depois, acontece um salto temporal e o filme chega no presente, mostrando Adonis aposentado e cuidando de sua academia de boxe.
Mas Dame retorna à sua vida, trazendo fantasmas do passado - ao longo da história são mostrados outros flashbacks, explicando que houve uma confusão e Dame acabou sendo preso e condenado a uma longa sentença, pois estava portando uma arma, perdendo a sua chance de obter sucesso no esporte. 
Adonis acaba se sentindo responsável pelo amigo e decide ajudá-lo, afinal Dame, apesar de estar com mais de 40 anos, deseja retomar a carreira de boxeador. Mas o auxílio ao antigo parceiro trará consequências terríveis e um grande embate entre eles. Sim, o filme que parecia falar sobre redenção, acaba discutindo sobre rancor, vingança, remorso. 
“Creed III” é ainda muito bem filmado - é incrível como Hollywood consegue reproduzir com perfeição lutas de boxe. Muita gente reclamou das cenas em câmera lenta, mnas eu discordo, pois conseguimos ver com precisão os golpes, os olhares dos boxeadores. O problema é o roteiro, que se não chega a ser raso, tropeça nas soluções rápidas e não aprofunda muitas questões. E o "vilão" Dame, vivido por Jonathan Majors, consegue transmitir todo o ódio de alguém que se sente colocado à margem. Ah, e falta Sylvester Stallone. Brigado com os outros produtores, seu personagem nem é citado no filme, aparecendo apenas nos créditos. Pena. 
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=QRxfM9r3dWA

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