Duelo de varinhas

Duelo de varinhas

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Warner Bros / Divulgação


O filme "Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2", com direção de David Yates, batendo recordes de bilheteria. O sucesso tanto dos sete livros de J. K. Rowling como de suas adaptações em oito filmes (o último livro foi dividido em duas partes no cinema) se deve tanto pela eficiência da história como à identificação que os jovens bruxinhos criaram com o público infantil e adolescente. Iniciada a trama há mais de 10 anos com um grupo de crianças mágicas que vai para a escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, tem o seu herói personificado em Harry Potter, o órfão que carrega a profecia de ser o único que poderá eliminar o maior bruxo das trevas, Voldemort. Aliado à criatividade do mundo da magia onde se desenrola um universo paralelo no qual quase tudo é possível (afinal, lá está um bando de mágicos juntos), também agradou ao público o fato de os alunos acabarem sofrendo as incertezas de qualquer adolescente, como os primeiros namoros e a divisão em grupos, como as "casas" em que os estudantes ficam instalados durante o período de internato, conforme o perfil de cada um: Grifinória, Sonserina, Corvinal e Lufa-Lufa.

Enquanto os primeiros filmes da franquia se repetiam em alguns pontos, como o fato de um novo professor chegar à escola de Hogwarts a cada novo ano e geralmente ser ele um espião de Voldemort, neste último filme Harry Potter irá, finalmente, compreender seu passado e enfrentar Voldemort frente a frente.

O filme tem um apuro estético de superprodução, apostando em tons sombrios. Sendo um longa-metragem britânico, carrega uma mistura de respeito às tradições (a escola é repleta de regras), com um toque de modernidade. Daniel Radcliffe mostra um Potter mais maduro, capaz de se sacrificar pelo bem comum e pelos amigos se necessário, e mostra uma de suas melhores interpretações até agora. Apesar de um tanto previsível, o filme cumpre com louvor a tarefa de apresentar o final da saga.


Por Adriana Androvandi.

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