Falta poética
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Bem que “Neruda” foca apenas um período da vida do poeta, autor do clássico “Confesso Que Vivi”. Tudo começa quando ele estava em Estocolmo para receber o Prêmio Nobel e relembra quando em sua época de senador criticou fortemente o então presidente chileno Gabriel González Videla, que dera um golpe. Neruda (José Secall) entrou na ilegalidade, tendo de se esconder e depois protagonizar uma fuga cinematográfica pela Cordilheira dos Andes para escapar da prisão.
O problema do filme é que não houve aprofundamento do ocorrido, além do que sem maiores explicações são inseridos momentos da infância e do começo da fase adulta de Neruda. E as atuações dos atores são por demais teatrais, todos errando no tom de suas caracterizações, apesar da boa reconstituição da época.