Feijões molhados

Feijões molhados

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O tempo passa e os públicos se renovam. E é nisso que aposta a superprodução de 400 milhões de dólares, “Jack: O Caçador de Gigantes”, de Bryan Singer, onome por trás de "X Men".  Os mágicos feijões conhecidos da fábula do personagem de “João e o Pé de Feijão” remontam aqui a história de uma guerra antiga que reinicia quando um jovem trabalhador do campo abre inconscientemente um portal entre o nosso mundo e uma raça de gigantes, mais nojentos do que apavorantes. Entre subidas e descidas, o roteiro do filme leva o espectador a deparar-se com os tais gigantes que, depois de séculos, tentam reconquistar seu território perdido. Lutando por um reino e seu povo, e pelo amor de uma corajosa princesa, Jack fica frente a frente com os guerreiros incansáveis, que ele pensava ser apenas uma lenda, e recebe a chance de ele mesmo se tornar uma lenda também.
Nesta filmagem, Jack é vivido pelo ator Nicholas Hoult, o jovem fazendeiro que recebe mágicos grãos de feijão. Em meio a tudo isso, a princesa Isabelle (Eleanor Tomlinson) é sequestrada pelos gigantes e Jack se une ao rei (Ian McShane) numa cruzada para salvar a jovem. Pronto. A história está contada. Mas “Jack o Caçador de Gigantes” renova, em versão 3D e contemporânea, o sonho juvenil de salvar a princesa lutando contra gigantes. O filme é o terceiro longa que Bryan Singer realiza com o roteirista Christopher McQuarrie. Os anteriores foram “Os Suspeitos” (1995) e “Operação Valquíria” (2008). Quem está no elenco, ainda, é Ewan McGregor (em papel secundário como o militar Elmont), e Stanley Tucci (o traiçoeiro Roderick). Uma trama que mescla o onírico, o medieval e o mágico, com pitadas de romance. Nada intenso. Nada inesquecível, mas possível diversão estética e mítica.

Marcos Santuario

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