Luta pela sobrevivência

Luta pela sobrevivência

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O filme “Planeta dos Macacos: O Confronto” dá continuidade ao título anterior “Planeta dos Macacos - A Origem” (2011). Esta sequência tem a direção de Matt Reeves (de "Cloverfield"). No longa-metragem anterior, um cientista (James Franco) havia alterado  geneticamente macacos-cobaias e criado domesticamente um filhote, Cesar. Não se esperava, contudo, que os animais se tornassem tão inteligentes e se rebelassem, conseguindo fugir.
Nesta sequência, que se passa 15 anos após os eventos do filme anterior, os macacos liderados por Cesar criaram uma colônia em uma floresta próxima
à cidade de São Francisco (EUA). Já a humanidade foi abatida por um vírus chamado de gripe símia, que matou a maioria da população mundial. Os
poucos humanos que restaram em São Francisco, comandados por Dreyfus (Gary Oldman), estão quase sem energia elétrica. Desta forma, um grupo, liderado por Malcolm (Jason Clarke, que cativa o espectador), é destacado para religar um pequena usina localizada a poucos quilômetros da cidade,
justamente onde os primatas se fixaram. O contato entre as raças gera vários conflitos, principalmente pela ação de dissidentes de ambos os lados.
No elenco, Andy Serkis, que já havia feito atuação semelhante como o Gollum/Smeagol da trilogia “O Senhor dos Anéis”, volta atuar como um
personagem digital, tendo suas expressões captadas por sensores na técnica "motion capture", e dá vida a Cesar, o macho-alfa dos símios. O filme tem um roteiro coerente e mostra o quanto o instinto de sobrevivência leva tanto o “bicho-homem” quanto o “bicho-macaco” a terem mais semelhanças do que ambos pensavam. E deixa um gancho pronto para uma nova sequência, prevista para 2016/2017. Na estética, porém, a produção optou por tons escuros, o que tornou o filme um tanto lúgubre.

Por Adriana Androvandi

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