Pirataria piadística

Pirataria piadística

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Uma das possibilidades do cinema é surpreender.  Quando você sai da exibição com mais do que imaginava, em termos de expectativas, a alma audiovisual parece pairar fora da sala de cinema. Não é o caso de "Piratas do Caribe – A Vingança de Salazar", que tem Johnny Depp de volta ao papel de Jack Sparrow. A direção (opacada pelo apelo ao protagonista) é de Joachim Rønning, Espen Sandberg, na trama em que o pirata de Depp está em busca do Tridente de Poseidon.





Os fãs das aventuras do pirata e seus asseclas devem ficar felizes em ver as aventuras marítimas, cômicas e repletas de efeitos especiais. Vida e morte, amizades e buscas. Vários ingredientes do humano e do "sobre humano", postos ali como possíveis ganchos narrativos na busca de sedução doe espectador. A trama vai da aventura veloz aos rápidos momentos graciosos, em que Sparow domina com sua verve piadística e irreverente.


O capitão Jack Sparrow e os piratas fantasmas travam uma batalha mediada pela participação de mortais. Os fantasmas são liderados por seu velho inimigo, o aterrorizante Capitão Salazar (um Javier Bardem com meia cara, fatiado pelos efeitos especiais, e que sempre deixa escapar uma palavra em espanhol.... lembrando das origens).





A esperança, no filme, é apresentada pela busca pelo lendário Tridente de Poseidon – um poderoso artefato que dá a seu possuidor o controle total dos mares. Em resumo, milhões de efeitos (e dólares) para agradar os fãs e estimular os curiosos. Mais do mesmo. E um pouco menos de inovação.


Mesmo sem ver os demais filmes da franquia, pode ser diversão, pipoca e efeitos especiais...Os fãs agradecem.


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