"Skinamarink: Canção de Ninar"

"Skinamarink: Canção de Ninar"

Filme de baixo orçamento ambientado em 1995 fracassa em sua tentativa de assustar

Chico Izidro

O pequeno Kevin, que apenas quatro anos, descobre que foi deixado em casa pelos pais ao lado da irmã de seis anos

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Às vezes me pergunto o que certos diretores bebem ou fumem para fazer alguns certos filmes. E é onde se encaixa "Skinamarink: Canção de Ninar", escrito e dirigido pelo canadense Kyle Edward Ball. O filme é é um terror experimental, e de baixo orçamento, e põe baixo orçamento nisto. A trama é ambientada em 1995, dando a impressão de ter sido gravado em uma câmera VHS, devido as imagens com chuviscos e granuladas.
Toda a ação transcorre em um único ambiente em uma madrugada, com o pequeno Kevin, de apenas quatro anos, descobre que foi deixado em casa pelos pais ao lado da irmã de seis anos. Quase nunca vemos as crianças, apenas escutamos as suas vozes, e um aparelho de TV ligado sempre em desenhos antigos, das décadas de 1930/40. E aos poucos o local em que os dois estão começa a sofrer transformações, sendo que no meio do nada, surge uma espécie de amigo imaginário. E sons perturbadores começam a ser ouvidos pelo ambiente...e era isso. 
Não tente encontrar alguma qualidade no filme, algum sentido. Nada faz sentido. O diretor pretendia realizar uma obra de terror, porém o que consegue é passar tédio ao espectador, que fica esperando alguma coisa acontecer. A câmera, no entanto, circula pelo local, com enquadramentos ruins, iluminação pior ainda. Conseguir atravessar suas quase duas horas é quase um feito. Passe longe. 
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=GNLX97_pa-I

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