Tecnológico e filosófico
publicidade
Tudo bem, os humanos querem acabar com os macacos, mas não consigo torcer para os símios. Não
tem jeito. Lembro dos filmes clássicos dos anos 1970 e da série que passava na Globo. Eu morria de
medo do gorilão Urko e seus asseclas, enquanto que os humanos eram caçados sem dó. Então agora
não me comovo com os macacos sendo ameaçados de extermínio pelo coronel vivido por Woody
Harrelson. Afinal, eles vão dominar o mundo e escravizar os humanos!
E a terceira parte da nova franquia, iniciada em 2011, "Planetas dos Macacos: A Guerra" (War For
The Planet Of The Apes), direção de Matt Reeves, começa com César (Andy Serkis) sendo caçado
por um grupo militar de humanos, liderados pelo Coronel (Woody Harrelson). E os humanos tentam
garantir a sobrevivência após grande parte ter sido dizimada por um vírus. Mas agora surge outra
ameaça: um efeito colateral da doença que faz as pessoas perderem a fala. E numa empreitada
militar ao local onde vivem os macacos, César acaba perdendo alguns familiares, ele decide se
vingar, mesmo depois de pedir que sua espécie só quer um local para ficar em paz, e não é atendido.
O filme apresenta mais uma vez um grandioso trabalho de tecnologia, como a utilização da captura
de movimentos de atores reais para a criação dos personagens macacos. E o longa não é apenas feito de batalhas, aliás, muito bem filmadas. Também tem longos momentos filosóficos, que fazem
refletir sobre a convivência entre diferentes espécies no planeta.
[embedhttps://youtu.be/DqkzzMYQI5g%20%20[/embed