Terror real e imediato

Terror real e imediato

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Um filme de terror pode provocar momentos de susto ou manter um clima, do início ao final, capaz de envolver o espectador em uma tensão sem fim. O que acontece em "Um Lugar Silencioso" ("A Quiet Place", 2018), dirigido e protagonizado por John Krasinski ("13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi") é essa tensão que coloca você em posição incômoda na frente da telona. E mais, tentando manter um silêncio perturbador. Não se recomenda pipocas na sessão. Romper o clima da tela parece incitar à própria maldição que o filme aponta. A premissa do filme, simples e eficiente se revela: há que manter silêncio para não atrair as criaturas assassinas que sobreviveram ao mundo pós apocalíptico da trama.


Produzido por Michael Bay e protagonizado por Emily Blunt ("A Garota do Trem") no papel de Evelyn, uma mãe de família que, ao lado do marido, tenta proteger os dois filhos pequenos e o bebê que está por vir, a produção aposta no clima tenso do início ao final.  Além de dirigir e atuar, Krasinski assina também o roteiro, ao lado de Bryan Woods e Scott Beck.  Há momentos realmente perturbadores na tela, para ficar atento e respirar fundo. Um dos filmes de terror com todo realismo possível, gerando a necessária empatia com situações e personagens. Melhor não falar mais, pra não revelar o fundamental: o medo estará esperando o romper do silêncio.

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