The Old Guard

The Old Guard

Novo filme com Charlize Theron fala sobre guerreiros imortais e está disponível no Netflix

Chico Izidro

Charlize Theron lidera grupo de guerreiros imortais

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“The Old Guard” traz novamente a belíssima atriz sul-africana Charlize Theron em um filme de ação, como já havia participado de “Mad Max: Estrada da Fúria” (2015), “Velozes e Furiosos 8” (2017) e “Atômica” (2017). Dirigido por Gina Prince-Bythewood, o filme é baseado na HQ homônima escrita em 2017 por Greg Rucka e Leandro Fernandez. A história acompanha um grupo de guerreiros imortais, com poderes de recuperação que se assemelham aos de Wolverine. Eles agem anonimamente, tentando salvar a humanidade de diferentes perigos. Aliás, a trama lembra muito ainda um clássico dos anos 1980, a cinessérie “Highlander”, que morriam apenas quando tinham a cabeça separada do corpo. Estes aqui não se sabem como podem ser mortos – até aparece uma explicação lá pelo meio, mas não darei spoiler.

A equipe é comandada por Andy (Theron), a mais velha do grupo, que esteve nas Cruzadas e tem um visual moderno fatal, com jaqueta jeans e óculos escuros Ray-Ban pretos. Os seus parceiros são Booker (Matthias Schoenaerts) e o casal gay Joe (Marwan Kenzari) e Nicky (Luca Marinelli). Eles são monitorados por um agente da CIA, Copley (Chiwetel Ejiofor), que ajuda Merrick (Harry Melling), um grande empresário de uma farmacêutica a capturar o time para poder estudá-los e tentar descobrir o segredo para a imortalidade.

Ao mesmo tempo, os imortais descobrem a existência de mais uma pessoa fadada à vida eterna, a mariner do Exército Americano Nile (Kiki Layne) e partem em busca de trazê-la para o grupo. Então “The Old Guard” vira um filme de caça gato-rato, com os imortais tentando escapar de Merrick, e tentar convencer Nile a se juntar a eles. A jovem não consegue entender o seu destino e se mostra arisca.

A atuação de Charlize Theron é certeira. Ela faz as cenas de ação brilharem. E a destacar que a diretora abriu mão daquelas câmeras nervosas dos filmes que mostram lutas, onde a gente acaba não sabendo quem está lutando com quem, e acaba ficando com dor de cabeça. O resto do elenco também vai bem. Apenas o vilão Merrick que destoa, com um personagem caricato e sem altura para o papel.

A diretoria Gina Prince-Bythewood é uma cineasta negra que tem no currículo dramas e comédias românticas, e sempre lidou com direitos de minorias, temas bem explorados em “The Old Guard”, que, além de ter duas mulheres como personagens principais, também destaca personagens homossexuais, no caso o casal vivido pelo holandês Marwan Kenzari (o vilão de "Aladdin") e o italiano Luca Marinelli (de "Martin Eden") e sósia do jogador Mohamed Salah, do Liverpool.

Uma boa pedida para o final de semana.

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