X Men nos anos 80

O novo filme dos X-Men, "Apocalipse", entrega o que promete: uma aventura com super-heróis repleta de efeitos especiais e um roteiro
bem amarrado. A história está agora ambientada nos anos 80, durante a Guerra Fria. Sequência de “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido” (2014),
esta produção sobre mutantes que se unem sob a liderança do Professor Xavier (James McAvoy) traz agora o mais poderoso oponente até então
enfrentado pelo grupo. Bryan Singer dirige este sexto filme franquia. O subtítulo“Apocalipse” faz referência ao vilão da vez: En Sabah Nur (Oscar
Isaac, quase irreconhecível sob a maquiagem azulada), codinome “Apocalipse”. Ele é o mutante mais velho do mundo, sugando e acumulando poderes de outros mutantes. Ele estava adormecido por milhares de anos, até que desperta e não gosta do que vê. Recrutando um grupo de mutantes, incluindo Magneto (Michael Fassbender) e a versão jovem de Tempestade (Alexandre Shipp), ele decide destruir o mundo como o conhecemos e recriar outro a seu gosto. E só com um trabalho em equipe os X-Men conseguirão detê-lo. Wolverine (Hugh Jackman) tem uma breve, porém marcante participação. Entre os novos nomes do elenco, está o de Sophie Turner (de “Game of Thrones”), que interpreta Jean Grey jovem e aproveita o sucesso da atriz. O lado bem humorado do filme se concentrou principalmente com Peter/Mercúrio (Evan Peters), numa sequência em que ele salva alunos da escola do professor Xavier ao som de "Sweet Dreams", do grupo Eurythmics, clássico dos anos 80. Jennifer Lawrence, que já mostrou interpretações literalmente dignas de Oscar, aqui se mostra sem brilho como Mística, principalmente porque a personagem é tratada como heroína, enquanto seu lado mau sempre foi preponderante em outros filmes da franquia. Além do acerto na trama, esta produção merece elogios pelos efeitos, em especial na sequência de abertura, recriando o Antigo Egito. Uma dica: espere até o final dos créditos.

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