Coletivo Kolor Rio empondera feminismo negro em série fotográfica

Coletivo Kolor Rio empondera feminismo negro em série fotográfica

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A mulher negra no Brasil, e no mundo, é feita refém em diversos casos de racismo e misoginia. Ela enfrenta uma grande variedade de questões, incluindo abuso sexual, violência doméstica, violência policial, os estereótipos culturais, desigualdade de renda, a falta de cuidados de saúde e educação. Além de ser sub-representada na política e na mídia. Para rebater este histórico, as mulheres negras têm tomando sua luta nas ruas, nas redes sociais, na música e também em festivais de arte.

Para promover e intensificar este empoderamento do feminismo negro, o Coletivo Kolor Rio, do Rio de Janeiro, tem produzido uma provocação visual com uma série fotográfica. ZONA foi lançado em 2015 e o projeto é dividido em séries de fotos formando "zonas" diferencidas por temas e estilos.

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Os cenários foram montados e os ensaios aconteceram no estúdio do coletivo, no bairro Humaitá, no Rio de Janeiro. Os modelos, artistas, atores e drags do meio anarco-humanista da cidade que formaram o elenco participaram também na concepção dos personagens e cenas. Uma outra forte e constante influencia foi a estética teatral e glam-trash usado pelo fotógrafo.

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O Coletivo Kolor nasceu em 2015, inicialmente, como produtora de eventos de arte. Paul Kurucz, o fundador e fotógrafo franco-húngaro do coletivo, lançou a Kolor em 2011 na Hungria antes de radicá-lo e reinventá-lo na capital carioca para incluir ensaios fotográficos autorais.

Em 2016, o coletivo está expandindo o projeto com novas zonas e temas: princesa consumista, mundo albinado, scato-Trump e música silenciosa. Ficamos na espera para ver mais desta bela arte 

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