De olho na roupa dele

De olho na roupa dele

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O bom da moda é sempre poder criar o seu próprio estilo, "sem querer querendo". Quem nunca pegou uma peça de roupa de um namorado num dia frio e percebeu que aquele casaco esportivo ficava divino com o seu look? Ou aquela calça skninny da amiga que se tornou uma opção no seu guarda-roupa?

E, o mais inesperado: nunca mais devolveu porque gostou demais da combinação? Pois assim vai se incrementando e adaptando esses modelos (entre outros) que estamos acostumados a dizer que são peças de menino ou de menina.

Hoje não existe mais isso. Cada vez mais as regras estão se quebrando e se misturando para mostrar que, independentemente da roupa, ela serve para todos. Famosas marcas, como por exemplo a Prada (foto abaixo), desfilaram no início do ano peças da coleção inverno 2015 que poderiam ser usadas tanto por homens quanto por mulheres. E a estilista da grife ainda disse: "Eu penso em pessoas. Não em gênero. Pra mim, a combinação dos dois é mais real. É mais "hoje"". 

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Claro que não é necessário fazer uma mega produção tal qual vemos nas passarelas. Tudo dá pra adaptar na nossa rotina e no que temos à disposição ao nosso redor. Como, por exemplo, uma camiseta bem larga colocando-a para dentro de uma calça justinha. Como dá pra fazer ao contrário também: a calça boyfriend fica legal quando usada com uma blusa mais curta ou social.

Assim, ficando confortável para quem gosta de misturar os dois. E, para dar o toque final, uma sapatilha para dar uma sutil delicadeza ao visual.

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Porém, se percebe muito mais a predominância da moda masculina na feminina. Já ao contrário são poucas as referências de detalhes femininos nos looks dos meninos. Mas ela existe. Sutilmente, mas existe. Como a calça skninny, uma camisa mais aberta e, por que não, as bolsas laterais.

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Então não se acanhe se estiver com vontade de usar alguma coisa diferente. As expressões "roupa de homem" e de "mulher" estão cada vez mais perdendo a força e as roupas ficando em zonas neutras. Basta você gostar, experimentar, se sentir bem (isso é o mais importante) e levar, pois nunca houve tanta democracia na moda.

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