Dramático. Catastrófico. (Infelizmente) adjetivos que sempre pareceram exagerados agora se adéquam a uma realidade. Já faz mais de
uma semana que Porto Alegre tenta se recuperar do pesadelo sofrido dia
29 de janeiro. Uma sexta-feira, um convite de noite agradável de verão. Mas, repentinamente, os
ventos se tornaram mais fortes e, no ar, sentia-se o cheiro denso de
chuva. Sabia-se que o tempo iria mudar, porém, não era previsto um temporal com conseqüências tão graves para a cidade. Por volta das
22h, o céu passou a ficar iluminado por
relâmpagos e galhos de
árvores não conseguiram suportar a força dos ventos. Enquanto lá fora estava claro de tantos raios no céu, no interior de residências havia
escuridão. Milhares de moradores tiveram problemas de
energia elétrica. Nem mesmo as estruturas de alguns prédios resistiram. Telhas voaram. Telhados inteiros deslocaram-se. Hospitais e escolas tiveram prejuízos de dimensões incalculáveis. Sinaleiras, cabos de luz, orelhões, paradas de ônibus... Enfim, a
fúria do vendaval superou a pressuposta dureza do concreto urbano. E o mais cruel: o verde, que antes inspirava paz, esfacelou-se pelo chão. Descrever com palavras é difícil.
As imagens dizem muito mais.Texto: Alina Souza
Foto: Fabiano do Amaral
Entrada do shopping Praia de Belas. | Foto: Fabiano do Amaral
Foto: Fabiano do Amaral
Foto: Alina Souza
Foto: Alina Souza
Foto: Alina Souza
Foto: Fabiano do Amaral
Foto: Alina Souza
Foto: Fabiano do Amaral
Foto: Alina Souza
Foto: Paulo Nunes
Foto: Alina Souza
Foto: Alina Souza
Foto: Alina Souza
Foto: Alina Souza