O fluxo migratório de
estrangeiros para o Brasil, principalmente de haitianos, aos poucos chega ao
campo. A busca por uma oportunidade vem ao encontro da crescente demanda por mão de obra no meio rural. Em Muitos Capões, a Frutini contratou 30
haitianos para trabalhar no raleio da cenoura. Os trabalhadores estrangeiros também estão na colheita da maçã. Em Vacaria, a Agropecuária Schio contratou 12 haitianos e um senegalês, e em Caxias do Sul, a Frutazza contratou 35
senegaleses. Disciplina, responsabilidade e pontualidade são algumas das características desta nova força de trabalho. Entretanto, é preciso um olhar mais abrangente. "Temos que ver o imigrante para além dos braços, como uma
oportunidade de aprendizado e convívio social e cultural. O mundo é um só", avalia o professor João Carlos Tedesco, da Pós Graduação em História da UPF
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Fluxo migratório chega aos campos do EstadoTexto:
Bruna KarpinskiFotos:
Guilherme Testa