A temporada de remates, realizada tradicionalmente na primavera, além de dar oportunidades aos criadores de faturarem sobre um trabalho de todo o ano, premia o apuro genético das raças e a seleção cuidadosa de cada cabanha. Animais robustos, de grande potencial reprodutor, ganham as pistas e multiplicam no mercado gaúcho e nacional a qualidade e a tradição do Rio Grande do Sul na criação de gado. Neste ano, apenas a Trajano Silva Remates faturou R$ 13,82 milhões nos leilões de primavera, desempenho semelhante ao ano de 2015, mas que se manteve em 2016, ano marcado pela crise.
De acordo com o leiloeiro Marcelo Silva, as raças sintéticas, como o Brangus e o Braford, foram os grandes destaques. Também foi destaque, de acordo com o especialista, a alta procura por genética dos criatórios do Estado por compradores do centro do país.
