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Inevitável pela dramaticidade a comparação de Palmeiras x River com Grêmio x Palmeiras

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Inevitável pela dramaticidade a comparação entre o confronto de terça-feira pela semifinal da Libertadores e o das quartas de final do mesmo torneio em 1995.
Na terça o Palmeiras entrou em campo como mandante depois de ter aplicado 3 a 0 no River na Argentina. Levou 2 a 0 e um baile.
 O VAR contribuiu para tornar o confronto ainda mais eletrizante. 
O River teve um gol anulado, uma penalidade marcada e que depois o juiz voltou atrás e um lance de pênalti checado e não confirmado já nos acréscimos. Sofrimento até o último segundo.
Em 1995 Grêmio e Palmeiras se enfrentaram no Olímpico. 
Aconteceu aquilo que parecia impossível: 5 a 0 para o Grêmio.
Assim, com uma goleada, o time treinado por Felipão foi para a partida de volta, no Parque Antártica. Quando Jardel abriu o placar tudo parecia decidido. 
Porém, veio a reação. 
O Palmeiras fez um, dois, três, quatro cinco...
A agonia só terminou quando do apito final, dando lugar a uma explosão de alegria e alívio. Nada mais seguraria o time gaúcho, que conquistaria o bicampeonato diante do Nacional de Medellín no Atanasio Girardot. 
Eu estava lá para contar a história.
Os times
Palmeiras: Sérgio; Índio, Antônio Carlos, Cléber e Wagner; Amaral (Magrão), Mancuso, Cafu e Paulo Isidoro; Alex Alves (Maurílio) e Müller. Técnico: Carlos Alberto Silva. Grêmio: Murilo; Arce, Rivarola, Scheidt e Roger; Adílson, Goiano, Arílson (André Vieira) e Carlos Miguel; Paulo Nunes (Vágner Mancini) e Jardel (Nildo). Felipão.
Histórico I
O Inter também tem seus jogos históricos pela dramaticidade. Poderia lembrar da final do Mundial diante do Barcelona. Mas vou citar a partida da final da Libertadores de 2016, quando o clube buscava o seu primeiro título do torneio enfrentando o grande São Paulo, então campeão mundial.
Histórico II
Com gols de Sobis, o Inter fez 2 a 1 jogado no Morumbi. No Beira-Rio, ganhava por 2 a 1 até os 39min quando o São Paulo empatou. O Inter já estava sem Tinga, expulso. Aos 44min Clemer praticou uma defesa milagrosa. O árbitro deu 3min de acréscimo, uma eternidade. Depois, a festa vermelha. 


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