A lei do ex

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A lei do ex vem fustigando Gaciba

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Leonardo Gaciba é presidente da Comissão Nacional de Arbitragem da funesta Confederação Brasileira de Futebol.
Comemorei sua indicação. Sujeito sério e conhecedor do riscado. Mas a arte de permanecer na planície obriga a engolir sapos. Até os quero-queros de Desvio Blauth ficaram de penacho arrepiado quando o assoprador de apito Wagner do Nascimento Magalhães marcou aquele pênalti de Patrick em Orejuela.
Gaciba ainda deve estar com o sapo entalado na goela pela frustrada tentativa de inocentar o assoprador com uma frase hilária: "Não é um erro claro e óbvio da arbitragem".
A lei do ex vem fustigando Gaciba. Por aqui, seu amigo, ex-apitador e hoje comentarista Márcio Chagas lascou: "Não foi absolutamente nada. O árbitro deveria ter mantido a não marcação.”
Outro ex-árbitro, agora transformado em comentarista, Sandro Meira Ricci, escreveu: “Aliás, nem o árbitro achou pênalti na hora que viu a disputa entre Patrick e Orejuela”.
O ex-juiz Paulo Cesar de Oliveira hoje analista de arbitragem também não viu nada. Ninguém viu. Nem  Wagner sem o VAR.
 Seus ex-companheiros de apito estão sendo fiscalizados pelo torcedor, empregadores e imprensa. Estão distantes de um corporativismo que Gaciba insiste em manter tão perto. 


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