A pátria de joelhos

A pátria de joelhos

O país que já foi do futebol hoje comete genuflexão, espera na fila até 2024 por um treinador estrangeiro, Ancelotti.

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O país que já foi do futebol hoje comete genuflexão, espera na fila até 2024 por um treinador estrangeiro, Ancelotti. 
Leio aqui e ali opiniões divididas.
Como se isto importasse diante do fato consumado: a pátria está de joelhos.

Há aqui cinco saaras de paradoxo.
Das duas, uma: ou o Brasil é a terra dos bebês prodígios, que na origem carregam o DNA dos jogadores extra classe, ou nossos treinadores das categorias de base são os melhores do planeta.

O CIES Football Observatory divulgou estudo sobre os países que mais exportam jogadores de futebol.
O Brasil é o líder absoluto da lista, com 1.289 atletas negociados para as 100 principais ligas do planeta.
Assim como o enigma do Triângulo das Bermudas, o mistério é saber porque estes treinadores da base desaparecem, não são alçados ao time principal, reduto de figuras carimbadas. 

O leitor Paulo Zeltzer sugere mudar a seleção brasileira para a Europa. Justifica:
“O técnico será europeu, os jogadores atuam na Europa e a seleção joga amistosos na Europa. Só vem ao Brasil para as eliminatórias da Copa e Copa América.
No mínimo, seria uma economia com passagens e estada.” 


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