A seleção de Diniz dá abrigo a um covarde

A seleção de Diniz dá abrigo a um covarde

O atacante Antony, 23 anos, do Manchester United está sendo investigado pela Polícia Civil por violência doméstica contra sua ex-namorada, a DJ e influencer Gabriela Cavallin.

Hiltor Mombach

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O atacante Antony, 23 anos, do Manchester United está sendo investigado pela Polícia Civil  por violência doméstica contra sua ex-namorada, a DJ e influencer Gabriela Cavallin. 
Registros revelam ameaças, intimidações e agressões físicas feitas pelo jogador.
Antony foi convocado por Fernando Diniz para a Seleção Brasileira em 18 de agosto. 
A denúncia da influencer é do começo de junho.
Em 2016 a CBF foi a reboque da Conmebol, que passou a exigir que os clubes da Série A do Brasileirão tivessem um time feminino para poder rdisputar a Libertadores masculina em 2019.
Pela CBF provavelmente tudo estaria como dantes no quartel de Abrantes. Os clubes parecem cumprir o regulamento. 
A verba do feminino é ridícula. 
A CBF diz apoiar o futebol feminino e permite que se convoque um jogador acusado de agredir a parceira. 
Não vai muito, Paquetá foi desconvocado por participar de apostas. 
Agredir, pode. Apostar, não.
O reduto masculino acolheu Antony como se fosse normal ameaçar, intimidar e agredir fisicamente uma mulher. 
A Seleção de Diniz dá abrigo a um covarde, a um pusilânime. 
Nos dias 7 e 10 acontecem as finais do Brasileiro Feminino entre Ferroviária e Corinthians. 
Que elas se manifestem nos estádios.
Ainda sobre a CBF e Diniz. Há uma frase, eternizada, que diz: 
"À mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta".
Fico desconfortável ao ver o treinador da CBF, da Seleção, no comando paralelo de um clube semifinalista da Libertadores. Sei, a Libertadores é um torneio da Conmebol. Fifa, Conmebol, CBF...
Muda apenas o nome. Se é que me falo entender.

 


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