As funestas: como começa e como termina

As funestas: como começa e como termina

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Até os quero-queros de Pelotas sabem como começam as relações entre clube de futebol e as funestas organizadas.
Quase sempre a direção do clube cai no argumento de que as organizadas ajudarão a motivar os demais torcedores.
Com o tempo os líderes das organizadas começam pedir mais ingressos.
Que começam a ser vendidos.
Isto vira fonte de renda.
Nos grandes clubes, os líderes garantem mais: viagens com a delegação e até sala no estádio.
Porque estamos diante de uma via de duas mãos.
Algumas direções sustentam as organizadas.
Que ajudam nas eleições.
Ajudam inclusive ameaçando os candidatos de Oposição.
Grêmio e Inter padecem nas mãos das funestas.
Volta e meia as funestas são proibidas de entrar no estádio.
E outros torcedores também pagam por isto.
Presidente do Pelotas desde o final de 2017, Gilmar Schneider foi agredido no domingo.
"Infelizmente, eu estou pedindo ajuda.
O marginal é ele e o escondido sou eu?
A gente está vulnerável."
A saída é terminar com as funestas, quase sempre engordadas por marginais.
O Pelotas dava 100 ingressos.
Querem 300.
Se der os 300, vão querer comandar a bilheteria.
Nesta terça-feira o Conselho Deliberativo do clube fará uma reunião extraordinária para avaliar aos incidentes.
O clube estreou no Gauchão em Rio Grande diante do Juventude.
Motivo: cumpria punição porque seus funestos invadiram o vestiário do Inter-SM a grediram jogadores no ano passado, pela Divisão de Acesso.
Espero que a direção acabe com as funestas.
Nenhum ingresso.
Nenhum mais.
E que Gilmar Schneider tenha apoio da comunidade,  dos torcedores de bem.

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