As lições da primeira fase do Gauchão para o Grêmio

As lições da primeira fase do Gauchão para o Grêmio

Primeiros meses do ano mostram que Renato tem boas alternativas pelos lados, mas ainda precisa melhorar a marcação do time

Carlos Correa

Chegada de Diego Costa deu mais alternativas a Renato Portaluppi

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Carlos Corrêa / Interino

O Grêmio vasculhou o mercado em busca de um novo goleiro, principalmente um mais experiente para a disputa da Copa Libertadores. Veio Marchesín. É cedo para qualquer avaliação definitiva, mas do que se viu até aqui, o titular do Grêmio é Caíque. Sempre que chamado, o jogador deu boa resposta.

Na zaga, o Tricolor mais hora, menos hora vai ter que encarar de frente um dilema: Geromel ou Kannemann. Os dois juntos, em jogos que exigem mais mobilidade e velocidade tende a ficar complicado. Ambos são instituições dentro do clube e fazem história desde 2016. Só que oito anos se passaram, é natural que a resposta não seja a mesma.

Nas laterais, João Pedro e Reinaldo estão dentro do que mais ou menos é a média do futebol que se joga no país, então é complicado cobrar da direção alternativas neste sentido.

No meio, Villasanti é um dos jogadores mais afirmados do elenco, mas vem jogando como primeiro volante, quando o ideal seria um pouco mais à frente, o que já resolveria um problema que vem desde o ano passado no Tricolor que é a falta de marcação na frente da área. Além de Villasanti, Renato tem boas opções para a segunda e terceira funções, mas ainda carece de um jogador com mais poder de articulação.

Na frente é onde o Grêmio parece melhor servido. Pelos lados, sobram escolhas para o treinador: Pavón, Nathan Fernandes e Gustavo Nunes. Sem falar em Soteldo, que até a lesão deu ótima resposta.

Em termos táticos, parece claro que o Grêmio vai adotar um estilo que aposte mais na velocidade do que no toque de bola. O grande desafio está em resolver os problemas de marcação, ainda mais tendo em vista o nível dos adversários na Libertadores e Brasileirão.


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