As lições da primeira fase do Gauchão para o Inter

As lições da primeira fase do Gauchão para o Inter

Equipe de Coudet já mostra padrão de jogo e conta com várias alternativas no ataque

Do meio para a frente, Coudet conta com muitas alternativas

publicidade

Carlos Corrêa / Interino

A vitória do Inter sobre o Juventude, sábado passado, de certa forma foi emblemática. O time colorado entrou em campo apenas com alguns titulares – aliás, suspenso, nem Eduardo Coudet estava à beira da casamata. Era o visitante e do outro lado estava um time que está afirmado há anos como a terceira força do Estado. E mesmo assim era o lado vermelho que jogava com naturalidade, com o mesmo toque de bola e iniciativa vistos no Beira-Rio. Ou seja, o Inter já tem um padrão de jogo bastante claro. Mas sigamos.

Não há dúvida sobre a qualidade de Rochet. Mas há sim dúvida sobre quando o goleiro titular do Inter estará 100% e, mais do que isso, o quanto a lesão na costela é um problema de fácil resolução ou não. Ivan, que veio para ser o reserva imediato, lesionou-se e demora a voltar. Anthoni tem mostrado qualidade, mas ainda não é exatamente um porto de segurança, principalmente na saída do gol.

Nas laterais, de um lado há Bustos afirmado. Do outro, Renê tem sido um para-raio dos gols sofridos em jogos importantes, mas ainda é a melhor alternativa no elenco.

O meio campo tem sido o fiador das boas atuações e sobram alternativas com qualidade no toque de bola. Ainda assim, há uma ressalva. Coudet parece ter tanta convicção de suas escolhas que não houve testes com um esquema mais conservador, com um pouco mais de foco na defesa. A ver o que o futuro reserva.

No ataque, a chegada de Borré deve reforçar o “bom problema” e exigir um bom gerenciamento de grupo por Coudet. Afinal, quem vai sobrar? Valencia e Borré imagina-se que não saiam. Assim como Alan Patrick. Mais há como tirar Wanderson? Ou Maurício?


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895