Barcellos x Melo, comparativo. O retruque

Barcellos x Melo, comparativo. O retruque

Enviado pela assessoria de imprensa de Alessandro Barcellos: "Comparativamente à coluna de 29 de novembro, publico aqui os mesmos dados da gestão de Roberto Melo"

Hiltor Mombach

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Enviado pela assessoria de imprensa de Alessandro Barcellos

Comparativamente à coluna de 29 de novembro, publico aqui os mesmos dados da gestão de Roberto Melo.

O custo médio da folha do futebol trazido a valor presente, ou seja, corrigido pelo INPC até a data de hoje, em 2017, foi de R$ 15.551 milhões. Em 2018, R$ 17.082 milhões. E, em 2019, subiu para R$ 19.773 milhões. A média é de R$ 17.469 milhões. O clube gastou, só nestes itens, cerca de R$ 624 milhões. Sem conquistar títulos. Nem o Regional veio.

Entre os investimentos do período, está o lateral esquerdo Natanael e o centroavante Trellez, que em conjunto custaram cerca de R$ 20 milhões ao Internacional. Entre as heranças, uma final da Copa do Brasil onde o Inter foi derrotado nas duas partidas. Uma das maiores decepções da torcida colorada. E um show de horrores: Boa Esporte, Vitória, Novo Hamburgo na final do Gauchão e inúmeros Grenais, com apenas 2 vitórias em 11 partidas.

A gestão Roberto Mello contratou 40 atletas em 3 anos. Olhando o quadro, quantos jogadores efetivamente tiverem alto desempenho e podem ser considerados acertos incontestáveis?

2017: 15 contratações - Uendel / Damião / Cuesta / Carlinhos / Roberson / Danilo Silva / Marcelo Cirino / Camilo / William Pottker / Edenilson / Carlos / Alemão / Felipe Gutiérrez / Neris / Klaus.

2018: 16 contratações - Dudu / Jonatan Alvez / Roger / Moledo / Martín Sarrafiore / Gabriel Dias / Rithely / Patrick / Paolo Guerrero / Wellington Silva / Rossi / Emerson Santos / Ruan / Lucca /Zeca / Fabiano.

2019: 9 contratações - Rafael Sobis / Santiago Tréllez / Neilton / Matheus Galdezani / Rodrigo Lindoso / Natanael /Bruno / Bruno Silva / Guilherme Parede. Apenas 2 atletas com consistência na equipe titular.

Quatro treinadores diferentes estiveram a frente da equipe nos 3 anos: Zago (30 jogos), Guto Ferreira (33 jogos), Odair (119 jogos) e Zé Ricardo (11 jogos).

Fora das quatro linhas, o Internacional viu a dívida aumentar ainda mais na gestão de Melo e Medeiros. Em 2017, houve um crescimento de R$ 352 milhões para R$ 394 milhões. Em 2019, a dívida chega a R$ 511 milhões. Por fim, em 2020, o Clube passa a ter uma dívida na casa dos R$ 600 milhões, representando um incremento de 70% na dívida em apenas 4 anos. Se o patamar de crescimento fosse seguido, a dívida estaria na casa dos R$ 900 milhões. Hoje, é de cerca de R$ 650 milhões, um crescimento de menos de 10%.

A COLUNA DO DIA 29/11 QUE MOTIVOU O RETRUQUE

O custo médio de todo o futebol do Inter de janeiro a setembro chegou aos R$ 15,1 milhões em 2021, R$ 17,1 milhões em 2022 e neste ano está em R$ 15,8 milhões. 
A média é de R$ 16 milhões. Projetando, o clube gastou cerca de R$ 600 milhões com o futebol nestes três anos. Sem conquistar título. Nem o regional veio.
Com quatro treinadores (Ramirez, Medina, Aguirre e Mano) mais Sandro Orlandelli, coordenador técnico, o Inter deve gastar cerca de R$ 20 milhões em multas rescisórias.
Entre os investimentos está o do lateral-esquerdo Paulo Victor, Foram R$ 6 milhões por 50% dos direitos econômicos. Pelo atacante David pagou R$ 11 milhões. Outro atacante, Braian Romero, custou 1 milhão de dólares. O também atacante Carlos Palacios custou R$ 3 milhões de euros, hoje pouco mais de R$ 15 milhões. Todos têm em comum um fator: não deram certo.
Na relação dos 40 contratados não figura D’Alessandro, que retornou ao clube. Também não aparece o nome de Abel entre os treinadores. Ele chegou a trabalhar quando Barcellos já era presidente.
Entre as heranças, uma semifinal de Libertadores que era para ser gloriosa e terminou em tragédia. E um show de horrores: Vitória, Globo-RN, América-MG, Olimpia, Melgar, Caxias...


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