Calibre suas expectativas: o Brasil não é favorito ao título na Copa do Mundo feminina

Calibre suas expectativas: o Brasil não é favorito ao título na Copa do Mundo feminina

Trabalho na Seleção Brasileira ainda aposta em resultados a longo prazo. Favoritismo no Mundial é dos Estados Unidos e Espanha

Carlos Corrêa

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Carlos Corrêa / Interino

A Seleção Brasileira feminina estreia na manhã desta segunda-feira na Copa do Mundo. O primeiro adversário é o Panamá e se espera uma vitória tranquila das brasileiras. Salvo surpresas, Brasil e França devem avançar no grupo, ficando a dúvida de quem passa no primeiro lugar. O que faz muita diferença, já que o segundo lugar da chave terá pela frente nas oitavas provavelmente a Alemanha, que mesmo não tendo mais a força de antes, é favorita.

Aliás, convém calibrar as expectativas quanto ao Brasil. O time vai com potencial de uma boa campanha, mas pensar em voltar com o título no momento é irreal. O cenário do futebol feminino no país é de crescimento. Mas nenhum resultado aparece de uma hora para outra. A espera pode ser ruim, mas a verdade é que o trabalho de Pia Sundhage ainda é de transição, projetando conquistas um pouco mais adiante. É claro que isso não significa que a Seleção não possa ser cobrada. Pode e deve. Se não for às oitavas, por exemplo, sim, seria considerado um vexame, ainda mais em um grupo com Panamá e Jamaica. Mas a partir daí, dependendo das adversárias, a coisa complica.

É uma situação bem, mas bem diferente da Seleção masculina, que chegou ao Qatar na condição de uma das favoritas. Na Copa da Austrália e da Nova Zelândia, o Brasil não é favorito. A favorita, mais uma vez, é a seleção dos Estados Unidos, logo à frente de Espanha, Inglaterra e Alemanha. Qualquer coisa que fuja disso será uma surpresa. Nada impede, mas seria uma surpresa.


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