Clube não é banco

Clube não é banco

A verdade verdadeira é que os grandes times cabem num ditado: “Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”.

Hiltor Mombach

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Certa feita, aterrorizado com o controle de gastos do Grêmio e com o domínio do Inter, o querido e saudoso Paulo Sant'Ana, que faz uma falta danada na crônica gaúcha, escreveu que seu time do coração deveria abrir a guaiaca porque não era banco.

A verdade verdadeira é que os grandes times cabem num ditado:
“Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”.

Hoje, quem quiser competir com Palmeiras, Flamengo e Galo precisam montar um timaço e gastar os tubos.
É isto ou ir diminuindo de tamanho até se transformar num simples coadjuvante.

Não ter time capaz de ser protagonista significa aumentar a inadimplência dos sócios, baixar os valores dos patrocinadores e ficar distante do dinheiro, farto, das premiações.

Rochet; Bustos, Mercado, Vitão e Renê; Thiago Maia e Aránguiz; Alan Patrick; Maurício, Borré e Valencia. Este esboço mostra um time forte no papel. Como opção, Wanderson e Lucas Alario.

Acho, praticando achômetro, que o Inter estará entre as quatro maiores folhas salariais do país. Especulo cerca R$ 20 milhões.

“Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”.
TÍTULO

Disse ao presidente Alessandro Barcellos que o Inter precisará ganhar título nesta temporada. “Quando não precisa ganhar” respondeu. Tem razão. Na verdade eu quis dizer que com os gastos que terá para bancar o time atual precisará da grana da premiação para não aumentar o déficit.
DINHEIRO

Campeão da Copa do Brasil numa decisão diante do Flamengo, o São Paulo levou R$ 88,7 milhões em prêmios da CBF. Só a vitória na final rendeu R$ 70 milhões. Pelo título da Libertadores o Fluminense pegou R$ 133 milhões. Campeã da Sul-Americana, a LDU faturou quase R$ 60 milhões.


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