Começa mal a montagem do Inter

Começa mal a montagem do Inter

“Vamos ter que fazer mais gastando menos. Esse é o nosso desafio”

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Há quase três décadas ouvi de um dirigente colorado uma frase definitiva:
“Temos um bala só”.
Falava dos parcos recursos para contratar reforços.
Isso foi o discurso.
Na prática, disparou feito metralhadora e não acertou um mísero tirinho. 
O Inter é uma empilhadeira quando o assunto é lateral-direita:
Alemão, Dudu, Bruno, Cláudio Winck, Ruan...Na última década contratou ou formou 20 para a função.
Fora os improvisados. 
Noviço como vice de futebol, Alessandro Barcellos debutou com a seguinte sentença:
“Vamos ter que fazer mais gastando menos. Esse é o nosso desafio”.
Obviamente fala dos recursos, que seguem parcos diante dos salários nababescos, ofensivos, pagos no país que já foi do futebol, onde o Brasileiro principal é de Série C. A Série A dos brasileiros é jogada na Europa e a B, na Ásia.
A primeira bala de Barcellos tem alvo certo: Rodinei.
Trata-se de um lateral-direito do Flamengo que virou reserva com a chegada de Rafinha. A primeira bala é um reserva.
Um suplente que só será negociado se o clube carioca considerá-lo como sobra.
Começa mal a montagem do Inter. 


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