Como é a vida na B

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Para clubes os grandes a queda para a Segundona tem forte impacto

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Clubes pequenos ou modestos sentem menos os prejuízos quando são rebaixados para a Série B. Afinal, estão acostumados a trabalhar com receitas baixas.
Já para os grandes a queda para a Segundona tem forte impacto

O Cruzeiro foi rebaixado em 2019. No ano seguinte, na Série B, viu a receita despencar de R$ 273 milhões para R$ 114 milhões. Publicidade e transmissões, que haviam garantido R$ 102 milhões em 2019, deixaram R$ 40 milhões. O clube mineiro promoveu cortes em todos os setores.

A peça orçamentária do Vasco previa uma arrecadação próxima a R$ 365 milhões para 2021. Com o rebaixamento teve que ser reduzida em mais de 40%. A folha dos jogadores baixou para R$ 5 milhões/mês. O clube promoveu acordos com atletas para diminuir os custos. Só em direitos de transmissão, o Botafogo viu a receita despencar de R$ 90 milhões na Série A para R$ 22,4 milhões na B.

Quando caiu, em 2016, o Inter levou cota cheia da TV para disputar a Segundona em 2017. Foi o último ano em que isto aconteceu. Mas viu a receita de venda de jogadores cair de R$ 94 milhões (2015) para R$ 19 milhões (2016).


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