Deu tudo errado para o Brasil contra a França na Copa do Mundo: da atuação ao resultado

Deu tudo errado para o Brasil contra a França na Copa do Mundo: da atuação ao resultado

Seleção Brasileira joga mal e agora é obrigada a vencer a Jamaica na quarta-feira

Carlos Corrêa

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Carlos Corrêa / Interino

Tem dia que é noite. Para a Seleção Brasileira, a zica contra a França é grande, seja no masculino, seja, como se viu, no feminino. O Brasil perdeu para as francesas hoje pela manhã em uma partida que na maior parte do tempo quase tudo deu errado. Diante de uma adversária bem mais qualificada que o frágil Panamá, o time de Pia Sundhage teve muitas dificuldades.

O primeiro tempo foi um passeio. Une tournée de blues. Para o torcedor brasileiro, foi de se repensar se valeu mesmo acordar cedo para testemunhar uma atuação tão fraca nos 45 minutos iniciais. Nada dava certo, desde a tomada de decisão até a execução. Foi um mar de passes perdidos, muitos deles na saída de bola, gerando uma tensão constante. Todas as divididas eram da França, que a cada bola perdida, retomava a jogada antes que as brasileiras conseguissem piscar duas vezes. O 1 a 0 ficou barato.

Veio o segundo tempo e mesmo sem alterações nos nomes, o Brasil melhorou. Pareceu ter perdido o medo das adversárias, conseguiu colocar a bola no chão e igualou as ações. Empatamos com o gol de Debinha e abriu-se a possibilidade da virada, já que a partida ficou completamente aberta. Mas o futebol tem alguns clichês que infelizmente se repetem. E se as brasileiras perderam a chance da vitória, o preço acabou sendo alto. Em uma falha inexplicável da defesa, Renard cabeceou sozinha, sem nem mesmo precisar pular, dentro da pequena área, para decretar a vitória das bleus.

Em tempo, em um jogo que visivelmente, ainda mais no primeiro tempo, o Brasil careceu de mais experiência, chamou a atenção a decisão da técnica Pia Sundhage de colocar Marta quando faltam apenas cinco minutos e o time já perdia por 2 a 1.

Agora, o Brasil joga na quarta-feira com a obrigação da vitória sob pena de voltar mais cedo. A tendência ainda é de classificação, já que a Seleção é favorita diante da Jamaica. "Ah, mas a Jamaica empatou com a França". Não importa, o Brasil é mais time e deve passar. O problema é que agora o cruzamento mais provável é com a Alemanha nas oitavas de final, uma adversária indigesta. Não que não custe dar uma secadinha nas alemãs, que na madrugada desse domingo encaram a Colômbia. Vai que... 


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