Vou fazer de Diego Souza o personagem desta coluna.
O fenomenal atacante marcou três gols contra o Guarani.
O Grêmio ganhou por 3 a 1.
Fenomenal é aquilo que tem caráter de fenômeno, acontecimento passível de observação.
Diego Souza é um desafio à lógica.
Como um jogador com tal peso esbanja tamanha leveza e acrobacia ao saltar?
Confesso aqui minha perplexidade.
Vai algum tempo, Dênis Abrahão cometeu uma confissão.
Disse que o fenomenal atacante estava com mais de 100 quilos.
Então o problema não o era o tamanho da camiseta, que surgia apertada. Era o tamanho do jogador, se é que me entendem.
Aqui, cometo uma verdade exagerada.
Somente três coisas param no ar: helicóptero, beija-flor e Dadá Maravilha.
Pois ainda verei Diego Souza parar no ar. Será a quarta coisa.
Diego Souza decidiu uma partida encrespada marcando dois de cabeça.
Num, surgiu como um gigante. Seu marcador ficou pequeno, acanhado. Que instinto, que faro de gol!
Romildo, que vive momentos de provação, é o pai do retorno do atacante.
Dou a Romildo o que é de Romildo.
Ao retirar Diego Souza de um curto exílio, Romildo acertou em cheio.