Entenda porque o Grêmio não contrata já
Ouço de alguém do alto clero que não se compra casa na praia em janeiro. Os preços estão hiperinflacionados.
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Antônio Brum é o vice de futebol do Grêmio.
Com a instalação do chamado profissionalismo nos clubes, o vice não tem mais o poder de um Adalberto Preis ou de um Fernando Carvalho.
É um diretor, um supervisor da área.
Brum teria ido até o presidente Guerra para dizer que com dinheiro contadinho não dará para montar um time protagonista. Fez a sua parte.
Sem chorar as pitangas, disse dias atrás:
"Não vamos jogar o Gauchão com o grupo que temos hoje. Vão chegar reforços até o dia 15 de fevereiro".
Tangenciou quanto aos motivos.
Ouço de alguém do alto clero que não se compra casa na praia em janeiro.
Os preços estão hiperinflacionados.
O Grêmio busca quatro reforços.
O Gauchão paga R$ 7 milhões, a grana é ainda mais curta nesta época, e a folha é de R$ 14 milhões.
Bancar quatro reforços de qualidade indiscutível em dezembro de 2023 inflacionaria.
O custo iria para mais de R$ 16 milhões. O clube espera o mercado desaquecer para contratar.
É possível que os melhores jogadores já estejam empregados.
Brum não disse isto para proteger a instituição.
Não precisava.