Gauchão, o “cafezinho” e o banquete

Gauchão, o “cafezinho” e o banquete

Vivendo tempos de glória, o Grêmio se deu ao luxo de escalar um time que ficou conhecido como “banguzinho”

Hiltor Mombach

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Temporada de 1995.
Vivendo tempos de glória, o Grêmio se deu ao luxo de escalar um time que ficou conhecido como “banguzinho”.
Dando prioridade para a reta final da Libertadores, que conquistaria, apostou numa equipe quase reserva para disputar a final do regional Venceu o Inter por 2 a 1 e ficou com a taça.
Nos tempos de ouro do Grêmio Koff chamava o Gauchão de “cafezinho”.
O “banquete” era a Libertadores,
Volta e meia o Inter fala em relegar o Gauchão.
Fica apenas na ameaça.
Na hora H, o regional vira Copa do Mundo.
Antes do advento do Brasileiro por pontos corridos, em 2003, Inter (3) e Grêmio (2) detinham cinco títulos.
Depois, nenhum.
Caso garantam vaga na final e queiram relegar ruralito este é o momento.
O primeiro jogo da decisão doméstica acontece dia 30, um sábado.
Em 2/04, uma terça, o Grêmio estreia na Libertadores nos 3.650 metros de La Paz diante do The Strongest, enquanto que o Inter estreia na Sul-Americana diante do Belgrano, da Argentina.
Duvido que poupem algum titular.
Vai tempo que o mal falado regional não é mais cafezinho.
Virou um grande jantar de aparato.


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