Grêmio: crise financeira atinge até plano de saúde
Tentei, sem sucesso, ouvir o CEO do clube, Márcio Pinto, para saber o impacto que isto teria nas finanças. Na briga entre o mar e o rochedo, é o marisco que apanha.
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O Grêmio estaria tentando promover mudanças no plano de saúde coletivo dos funcionários de forma unilateral, cobrando mensalidade dos dependentes e participação em exames e consultas dos titulares e dependentes.
O sindicato promoveu votação e a categoria não aceitou.
O acordo é valido de 2022 a 2024.
Do processo: “Refere que o litisconsorte impôs aos trabalhadores que assinassem um termo optando por um dos modelos de planos oferecidos, sob pena de, em não o fazendo, serem automaticamente migrados para a modalidade mais básica do plano Unimed.
Conclui que a alteração unilateral é prejudicial e lesiva aos trabalhadores.”
Do processo: “Informou (Grêmio), ainda, que sua atual situação financeira exige que a manutenção do plano de saúde passe pela alteração de sua modalidade básica”.
Tentei, sem sucesso, ouvir o CEO do clube, Márcio Pinto, para saber o impacto que isto teria nas finanças.
Na briga entre o mar e o rochedo, é o marisco que apanha.
De Miguel Salaberry Filho, presidente do Sindicato dos Empregados em Clubes Esportivos e Federações Esportivas e dos Empregados:
"O Grêmio descumpriu Acordo Coletivo de Trabalho firmado com o Secefergs registrado no MTE com validade de 02/05/22 a 02/05/24. Conforme decisão em Mandado de Segurança do Tribunal Regional do Trabalho da 4 ª Região ficou determinado que seja mantido do plano de saúde coletivo da Unimed, nas modalidades anteriormente fixadas, sem nenhum custo para os trabalhadores, sob pena de multa diária no valor de R$ 500,00 por dia de descumprimento".