Grêmio, da fartura à penúria
Márcio Pinto Ramos será o novo Chief Executive Officer (CEO) do Grêmio. Assume no lugar de Carlos Humberto Amodeo, timoneiro do barco desde julho de 2017.
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Márcio Pinto Ramos será o novo Chief Executive Officer (CEO) do Grêmio. Assume no lugar de Carlos Humberto Amodeo, timoneiro do barco desde julho de 2017.
É a posição mais alta da instituição.
Amodeo sentou sobre a fartura.
Acomodado sobre balanços superavitários viveu tempos de bonança antes desconhecidos por um clube historicamente no vermelho.
A fábrica de jogadores despejou uma dezena de jogadores que renderam milhões.
Mérito da gestão Romildo e dos funcionários da base.
E de quem escalou os meninos.
Entre 2015 e 2021 os cofres foram abarrotados por R$ 620 milhões em negociação de atletas. São números retirados dos balanços.
Foram seis anos navegando no azul. Márcio Ramos assume um déficit batendo nos R$ 100 milhões e com o clube recorrendo aos bancos em busca de empréstimos.
A principal fonte, arrecadatória, os pratas da casa, minguou.
Há na prateleira um goleiro, Brenno, um atacante, Ferreirinha, um meia, Bitello e ficamos por aí.
Todos com valor depreciado depois de um ano da funesta Segundona.
Da fartura de Amodeo à penúria de Márcio Ramos.