Grêmio e Inter, sócios: após o susto, estabilidade
Inadimplência parou de crescer
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A pandemia do coronavírus, que parou o futebol brasileiro, ameaçou fazer estragos financeiros na arrecadação com sócios de Grêmio e Inter.
A boa notícia é que o quadro estabilizou.
O Grêmio faturou 15% a menos em abril do que a média mensal do primeiro trimestre do ano passado em arrecadação com os sócios.
Em abril do ano passado o clube faturou R$ 7,3 milhões com o quadro social.
O realizado até junho de 2019 foi de R$ 38 milhões até junho, média de R$ 6,3 milhões.
Já o Inter alcançou uma inadimplência recorde de 25% até abril.
Em maio do ano passado a inadimplência foi de 14%, embora em janeiro de 2019 tenha batido nos 20%.
O Inter diz na época que houve problema na entrega dos boletos e que pode recuperar a parcela perdida.
O quadro hoje, quando estamos em junho.
Segundo o diretor executivo de marketing do Grêmio depois da queda inicial a situação ficou estável.
Ele comemora também o fato de que tanto a loja da Arena da Grêmio Mania como a do centro de Porto Alegre estão vendendo bem.
A da Arena abriu para o público no dia 28 de maio e a do Centro na segunda-feira com bom movimento.
Beto afirma que o movimento é o mesmo dos tempos sem pandemia, com exceção aos dias de jogos quando a loja da Arena, principalmente, tem grande movimento.
Pelo lado do Inter, Victor Grunberg, vice-presidente de administração, diz que a entrega dos boletos foi normalizada, muitos sócios têm adiantado as parcelas e que a inadimplência não está aumentando, estacionou no patamar dos 25%.
Diz que isto se deve muito ao trabalho de marketing do clube.