Grêmio e os R$ 700 milhões

Grêmio e os R$ 700 milhões

Pelo sexto ano seguido haverá superávit. Quando concretizada a venda de Vanderson, a gestão Romildo terá faturado R$ 700 milhões com a venda de atletas

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Em campo, o jogo está jogado e o Grêmio rebaixado. Nos bastidores, o Brasileiro segue firme e forte.

Nesta quinta-feira acontece a primeira reunião do Conselho Deliberativo após o desastre, a queda para a Segundona.

Em pauta, um pedido da atual direção de suplementação orçamentária de R$ 143 milhões. Suplementação tanto pode ser para receita como para despesas. As receitas, lideradas pela negociação de jogadores, superaram em R$ 155 milhões o orçado.

Pelo sexto ano seguido haverá superávit. Quando concretizada a venda de Vanderson, a gestão Romildo terá faturado R$ 700 milhões com a venda de atletas. Um recorde na história do clube.

A direção justificará os gastos dizendo que renegociou salários dos atletas quando do começo da pandemia e está pagando agora. Como está pagando uma segunda folha de jogadores mandados embora e rescisões contratuais.

Deve haver cobrança. Conselheiros certamente irão questionar como um clube que extrapolou em mais de R$ 100 milhões o orçado para o futebol e que faturou R$ 155 milhões acima do orçado conseguiu a proeza de ser rebaixado pela terceira vez.


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